quarta-feira, 16 de junho de 2010
HISTÓRICO GEOGRÁFICO E POPULACIONAL
Itaquaquecetuba de acordo com a etimologia mais aceita quer dizer Abundância de Taquaras que cortam como faca, situa-se nas margens do Rio Tietê. Durante muito tempo a aldeia foi conhecida também pelo nome de Capela devido ao fato de nela existir a capela Nossa senhora D’Ajuda, a única da região, entre a Penha e Mogi das Cruzes. Com a criação do município de Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba passou a pertencer a Mogi por provisão de 18/08/1611.O território do município tem 83 Km² situa-se na região da grande São Paulo, confrontando-se ao norte com Arujá e Guarulhos, de onde distando 08 km, ao Sul de Poá e Ferraz de Vasconcelos, numa distância de 06 km, a leste com Suzano e Mogi das Cruzes, distando 11 km e a oeste com São Paulo, cuja distância marco zero é de 33 km. Suas coordenadas geográficas são 23º e 30’ de altitude sul, 46° e22’ longitude W.GR. A altitude é de 470, 55 Km.Segundo o último Censo Demográfico a população de Itaquaquecetuba é de aproximadamente 350.000 (trezentos e cinqüenta mil habitantes), e que votam neste distrito aproximadamente 140.000 (cento e quarenta mil habitantes), com uma população aproximadamente de 86% de nordestinos.O município passou a perímetro urbano conforme Lei nº. 700 de 23/02/1979. O grau pluviométrico de Itaquaquecetuba é um total anual de 1100 a 1300 mm³, a média das máximas é de 35º C e das mínimas é de 9º C. O clima é temperado com inverno seco.A economia da cidade desde seu início, anos anteriores, era extremamente rural. Após a década de 1970, se inicia um processo de urbanização com o surgimento do comércio e indústrias. Em Itaquaquecetuba até o final do ano de 2001 havia, aproximadamente, 4.509 estabelecimentos comerciais, 535 indústrias e 3.319 prestadores de serviços. O desenvolvimento industrial da cidade teve grande incentivo depois da inauguração da Rodovia dos Trabalhadores (atual Ayrton Senna) que liga o município de São Paulo a Mogi das Cruzes.
Acessos rodoviários: Rodovia Ayrton Senna, Estrada de Santa Isabel, Estrada Suzano – Dutra, Rodovia Henrique Eroles e Rodovia Governador Mário Covas.
Transportes Rodoviários: Pássaro Marrom, Eroles, Viação Poá, Júlio Simões e Viação Canarinho.
Estação Ferroviária: Estação de Itaquaquecetuba, Estação Aracaré e Estação do Manoel Feio.
Atrações Turísticas: Parque Ecológico, Igreja Nossa Senhora D’Ajuda, Museu e Festas Religiosas.
Festas Religiosas: Dança de Moçambique – É uma dança guerreira de origem africana muito antiga, esta dança é natural da cidade de Moçambique onde fazia parte da recreação popular dos negros e veio mais tarde a ser utilizada para a catequese dos índios brasileiros.Para dançar usam bastões de madeira, que são batidos como espadas; saltam e desenvolvem uma coreografia complicada, sobre o comando do tarol, reco-reco, pandeiros, rabeca, tamborins e violas; e cantam louvações religiosas.
Dança de Santa Cruz: Em Itaquaquecetuba é da época da fundação da cidade e foram os padres jesuítas que a introduziram a fim de atrair mais eficazmente os índios das matas para sua igreja, serviam-se deste piedoso ardil que condizia justamente com as inclinações dos selvagens.A Dança de Santa Cruz que ainda hoje é festejada grandiosamente todos os anos na noite de 2 para 3 de maio e consiste em uma reza acompanhada de batidas de pés e mãos ao toque de viola. O final é uma forte exclamação seguida de estouro de rojões. Depois os tocadores percorrem a cidade repetindo a reza em cada cruz enfeitada de flores que encontram na porta dos devotos, ocasião em que tomam bebidas ofertadas pelos visitados. A festa termina em torno do final da noite, na casa de um dos devotos que previamente é escolhido, onde a Dança toma forma de uma roda chamada “caruru” e neste local os contadores, os violeiros e os dançarinos participam de um jantar, baseado em um cosido e café com farinha, mantendo a tradição da época. No dia seguinte, encerra-se a festa com uma missa.
Texto retirado da Prefeitura Municipal de Itaquaquecetuba
Acessos rodoviários: Rodovia Ayrton Senna, Estrada de Santa Isabel, Estrada Suzano – Dutra, Rodovia Henrique Eroles e Rodovia Governador Mário Covas.
Transportes Rodoviários: Pássaro Marrom, Eroles, Viação Poá, Júlio Simões e Viação Canarinho.
Estação Ferroviária: Estação de Itaquaquecetuba, Estação Aracaré e Estação do Manoel Feio.
Atrações Turísticas: Parque Ecológico, Igreja Nossa Senhora D’Ajuda, Museu e Festas Religiosas.
Festas Religiosas: Dança de Moçambique – É uma dança guerreira de origem africana muito antiga, esta dança é natural da cidade de Moçambique onde fazia parte da recreação popular dos negros e veio mais tarde a ser utilizada para a catequese dos índios brasileiros.Para dançar usam bastões de madeira, que são batidos como espadas; saltam e desenvolvem uma coreografia complicada, sobre o comando do tarol, reco-reco, pandeiros, rabeca, tamborins e violas; e cantam louvações religiosas.
Dança de Santa Cruz: Em Itaquaquecetuba é da época da fundação da cidade e foram os padres jesuítas que a introduziram a fim de atrair mais eficazmente os índios das matas para sua igreja, serviam-se deste piedoso ardil que condizia justamente com as inclinações dos selvagens.A Dança de Santa Cruz que ainda hoje é festejada grandiosamente todos os anos na noite de 2 para 3 de maio e consiste em uma reza acompanhada de batidas de pés e mãos ao toque de viola. O final é uma forte exclamação seguida de estouro de rojões. Depois os tocadores percorrem a cidade repetindo a reza em cada cruz enfeitada de flores que encontram na porta dos devotos, ocasião em que tomam bebidas ofertadas pelos visitados. A festa termina em torno do final da noite, na casa de um dos devotos que previamente é escolhido, onde a Dança toma forma de uma roda chamada “caruru” e neste local os contadores, os violeiros e os dançarinos participam de um jantar, baseado em um cosido e café com farinha, mantendo a tradição da época. No dia seguinte, encerra-se a festa com uma missa.
Texto retirado da Prefeitura Municipal de Itaquaquecetuba
Pamonha!!!
FUNDAÇÃO DE ITAQUAQUECETUBA
ITAQUAQUECETUBA
Itaquaquecetuba, fundada em 1560, pelo venerável Pe. José de Anchieta comemora no dia 8 de setembro de 1560 sua fundação. Seu nome tirado do ribeirão hoje chamado Tipóia, segundo diz o doutor João Mendes de Almeida no seu precioso dicionário geográfico da província de São Paulo, é corruptela de ITA (pedra) AQUA (esquina-ponta), formando YTA-AQUA penhasco, esquina ou ponta de pedra, QUECE (o mesmo que rahi) por causa, TIU (bojar, fazer enseada ou volta convexa, transbordar) BAE, (breve) para formar particípio, significando (o que). Alusivo a fazer um grande alagadiço ou banhado, porque forçado o ribeirão Itaquaquecetuba a desaguar no rio Tietê, quase do encontro ao curso deste, por causa de um penhasco triangular que existe próximo a sua foz operando-se assim impedimento as suas águas, estas são detidas e transbordam.Com referência a um taquaral que existia entre o banhado e o penhasco margeando o ribeirão o nome é Y–TAQUAQUECE–TUB–A, (lugar de taquaras sucessivas). De Y, relativo, TAQUA, (cana oca), isto é, TA, (espiga), QUA, (buraco, furo), QUECE (sucessivamente), TUB (lugar das coisas), com o acréscimo de A (breve) por acabar em consoante. De José de Anchieta a Dom Schwager.Segundo diz o reverendo Pe. Antão Jorge, teria sido Itaquaquecetuba construída pelo Pe. José de Anchieta ou pelos índios Guaianases, esclarecendo que por não ter encontrado nos livros antigos da paróquia notícias históricas, compilou a pedido do vigário, o reverendo Pe. José Francisco a história dessa freguesia.Se seguirmos a tradição foi Itaquaquecetuba fundada pelo venerável Pe. José de Anchieta. Verdade é que este santo missionário fundou 11 aldeias em redor de São Paulo que espiritualmente foram administradas pelos zelosos padres jesuítas. Em conseqüência de uma epidemia em 1563, cinco aldeias entre elas a de Guarapiranga, situada entre a capital de São Paulo e a Penha foram dissolvidas. Os moradores desta aldeia foram primeiro à aldeia de Carapicuíba e de lá à de Itaquaquecetuba. Se estes índios já encontraram uma aldeia formada pelo Pe. Anchieta ou se eles foram os fundadores é incerto. Para centralizar mais a catequese dos índios, os aldeados de Itaquaquecetuba foram por alvará real e por ordem do capitão e procurador dos índios, Fernão Dias Paes Leme, transferidos para São Miguel, onde pouco antes, em 1622 tinha sido inaugurada a nova igreja. Nas terras da aldeia fundou, o venerável paulista Pe. João Álvares, uma propriedade sua que talvez fosse um presente do governo por ter ele contribuído eficazmente para as igrejas de São Miguel e de Conceição de Guarulhos. Aí construiu a primeira capela sob a invocação de Nossa Senhora D’Ajuda, no ano de 1624. Por sua morte legou tudo aos padres do Colégio Santo Inácio em São Paulo, tendo estes construído uma pequena residência junto à igreja onde dirigiram durante um século a vida religiosa da aldeia e da sua vizinhança. Desgostos com os oficiais da Câmara de São Paulo, que na aldeia de São Miguel só criaram dificuldades aos padres, retiraram-se os padres jesuítas para fazenda de Nossa Senhora D’Ajuda, levando para aí os índios como domésticos, onde poderiam com mais liberdade trabalhar em favor da sua catequese. Em 1611, passou a aldeia de Itaquaquecetuba para a administração da nova vila de Mogi das Cruzes até 19 de janeiro de 1759, os padres jesuítas formaram a freguesia e embelezaram a sua igreja. Durante algum tempo catequizou aí o Pe. Belchior de Pontes, desenvolvendo obra notável.
Itaquaquecetuba, fundada em 1560, pelo venerável Pe. José de Anchieta comemora no dia 8 de setembro de 1560 sua fundação. Seu nome tirado do ribeirão hoje chamado Tipóia, segundo diz o doutor João Mendes de Almeida no seu precioso dicionário geográfico da província de São Paulo, é corruptela de ITA (pedra) AQUA (esquina-ponta), formando YTA-AQUA penhasco, esquina ou ponta de pedra, QUECE (o mesmo que rahi) por causa, TIU (bojar, fazer enseada ou volta convexa, transbordar) BAE, (breve) para formar particípio, significando (o que). Alusivo a fazer um grande alagadiço ou banhado, porque forçado o ribeirão Itaquaquecetuba a desaguar no rio Tietê, quase do encontro ao curso deste, por causa de um penhasco triangular que existe próximo a sua foz operando-se assim impedimento as suas águas, estas são detidas e transbordam.Com referência a um taquaral que existia entre o banhado e o penhasco margeando o ribeirão o nome é Y–TAQUAQUECE–TUB–A, (lugar de taquaras sucessivas). De Y, relativo, TAQUA, (cana oca), isto é, TA, (espiga), QUA, (buraco, furo), QUECE (sucessivamente), TUB (lugar das coisas), com o acréscimo de A (breve) por acabar em consoante. De José de Anchieta a Dom Schwager.Segundo diz o reverendo Pe. Antão Jorge, teria sido Itaquaquecetuba construída pelo Pe. José de Anchieta ou pelos índios Guaianases, esclarecendo que por não ter encontrado nos livros antigos da paróquia notícias históricas, compilou a pedido do vigário, o reverendo Pe. José Francisco a história dessa freguesia.Se seguirmos a tradição foi Itaquaquecetuba fundada pelo venerável Pe. José de Anchieta. Verdade é que este santo missionário fundou 11 aldeias em redor de São Paulo que espiritualmente foram administradas pelos zelosos padres jesuítas. Em conseqüência de uma epidemia em 1563, cinco aldeias entre elas a de Guarapiranga, situada entre a capital de São Paulo e a Penha foram dissolvidas. Os moradores desta aldeia foram primeiro à aldeia de Carapicuíba e de lá à de Itaquaquecetuba. Se estes índios já encontraram uma aldeia formada pelo Pe. Anchieta ou se eles foram os fundadores é incerto. Para centralizar mais a catequese dos índios, os aldeados de Itaquaquecetuba foram por alvará real e por ordem do capitão e procurador dos índios, Fernão Dias Paes Leme, transferidos para São Miguel, onde pouco antes, em 1622 tinha sido inaugurada a nova igreja. Nas terras da aldeia fundou, o venerável paulista Pe. João Álvares, uma propriedade sua que talvez fosse um presente do governo por ter ele contribuído eficazmente para as igrejas de São Miguel e de Conceição de Guarulhos. Aí construiu a primeira capela sob a invocação de Nossa Senhora D’Ajuda, no ano de 1624. Por sua morte legou tudo aos padres do Colégio Santo Inácio em São Paulo, tendo estes construído uma pequena residência junto à igreja onde dirigiram durante um século a vida religiosa da aldeia e da sua vizinhança. Desgostos com os oficiais da Câmara de São Paulo, que na aldeia de São Miguel só criaram dificuldades aos padres, retiraram-se os padres jesuítas para fazenda de Nossa Senhora D’Ajuda, levando para aí os índios como domésticos, onde poderiam com mais liberdade trabalhar em favor da sua catequese. Em 1611, passou a aldeia de Itaquaquecetuba para a administração da nova vila de Mogi das Cruzes até 19 de janeiro de 1759, os padres jesuítas formaram a freguesia e embelezaram a sua igreja. Durante algum tempo catequizou aí o Pe. Belchior de Pontes, desenvolvendo obra notável.
Texto de Gentil de Moraes Passos
Prefeitura de Itaquaquecetuba
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